terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Um poeta na Academia...


A partir do último dia 1º de fevereiro a Academia Ribeirãopretana de Letras passou a contar com mais um poeta nos seus quadros ao admitir Antonio Ventura, em concorrida solenidade realizada no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, entre os seus integrantes.

Gostaria muito de ter participado daquela noite gloriosa para a cultura regional mas, em função de compromissos que me mantiveram ausente de Ribeirão Preto, me fiz representado pelo meu filho, o vereador Maurício Gasparini o qual, em meu nome, saudou e parabenizou a Academia pela iniciativa.

Em sua alocução, Maurício sublinhou minha admiração não apenas pela poesia como, também, pela personalidade simples e amiga do poeta Antonio Ventura, uma pessoa de origem humilde, mas que soube galgar, através do estudo e da persistência, posições relevantes, inclusive se aposentando como juiz de direito em Mococa após exercer a judicatura em diversos municípios do Estado de São Paulo.

Créditos fotográficos: Renato Ventura
Casado com a cirurgiã-dentista e ex-vereadora Débora Ventura, em Mococa Ventura desenvolveu sua inspiração poética brindando a literatura brasileira, em 2011, com a belíssima edição de “O Catador de Palavras”, um verdadeiro marco da poesia brasileira contemporânea.

A Academia Ribeirãopretana de Letras sempre contou, em seus quadros, com figuras exponenciais, entre tais alguns amigos muito queridos como os falecidos cônego Arnaldo Padovani, Rubem Cione, Paulo Gomes Romeo, Sylvio Ricciardi, Mario Moreira Chaves, Ruy Ferreira Santos, Antonio Alves Passig, José Maria Morgade de Miranda, Osmani Emboaba da Costa, Romualdo Monteiro de Barros, Josaphat Guimarães Passos e Vicente Teodoro de Souza – e ainda conta, entre seus expoentes, com nomes como o jurista Saulo Ramos, o professor Divo Marino, o premiado escritor Menalton Braff, o juiz federal Augusto Martinez Perez, o ex-procurador-geral do Estado Feres Sabino, o jornalista Saulo Gomes, o médico Nelson Jacintho e a professora Ely Vietz Lisboa.

Antonio Ventura agora, sem qualquer dúvida, a engrandece com o seu talento literário e haverá de honrá-la assim como ao ocupante anterior da cadeira número 11 daquele sodalício, o professor-doutor Moises Tractenberg e também ao imortal patrono Luiz Gama, um dos grandes poetas do século 19.


Fundada em 1947 por um grupo liderado pelo jurista Saulo Ramos a ARL tem se constituído, ao longo desses mais de 60 anos, numa das mais ativas e influentes instituições do gênero no Brasil. Atualmente comandada pela professora Rosa Maria de Brito Cosenza, ela continua – como sempre – criteriosa e seletiva na escolha de seus integrantes; o mérito literário, hoje como em 1947, é o critério permanente a comandar a troca de valores mesmo porque eles são, invariavelmente, altos...

Créditos fotográficos: Renato Ventura

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